Fiocruz Amazônia participa de evento pré-COP30 com a comunidade científica nórdica-brasileira para promover pesquisas
O Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD / Fiocruz Amazônia) participou nos dias nos dias 22 e 23 de outubro, do evento nórdico-brasileiro pré-COP30 “Conectando saberes para a ciência com impacto na Amazônia – Diálogo nórdico-brasileiro rumo à COP-30 e além”. O evento foi realizado em Manaus, com o apoio do Governo do Amazonas, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).
Participaram da mesa de abertura: a diretora-presidente da Fapeam, Márcia Perales Mendes Silva, a Conselheira de Educação Superior e Ciência do Consulado da Finlândia em São Paulo, Johanna Kivimäki, a Consultora Sênior do Escritório de Ciência e Inovação da Embaixada da Suécia, Ana Carolina Bussacos, o Conselheiro de Ciência, Tecnologia e Educação, Team Norway, da Embaixada de Noruega, Patrick Reurink e o Secretário-Executivo da Iniciativa Amazônia+10, Rafael Andery, a Diretora Executiva de Inovação, Negócios e Transferência de Tecnologia da Embrapa, Ana Euler, a Cônsul Honorária do Reino da Suécia no Amazonas, Acre, Rondônia e Pará e Reitora da Universidade Nilton Lins, Gisélle Lins Maranhão, a Diretora do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia), Stefanie Costa Pinto Lopes, o diretor do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa), Henrique dos Santos Pereira.

A atividade realizada em parceria com o Consulado da Finlândia, em São Paulo, com as Embaixadas da Suécia e da Noruega, em Brasília, Iniciativa Amazônia+10, Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp), e financiamento do Nordic Embassy Cooperation Programme (NEP), teve o intuito de reunir a comunidade científica nórdica-brasileira para promover pesquisas mais impactantes na Amazônia, por meio da cooperação e cocriação responsáveis e inclusivas entre diversas áreas de pesquisa e atores locais.
A Diretora do ILMD / Fiocruz Amazônia, Stefanie Lopes, falou sobre as proposituras do evento, destacando a importância de como as ciências podem contribuir para esse processo. “Estamos aqui neste evento coordenado pela Fapeam, pela iniciativa Amazônia +10, e também pelos países nórdicos; Finlândia, Suécia e Noruega, para discutir e conectar saberes, no tema das mudanças climáticas, da adaptação aos territórios dessas mudanças, e como as diversas ciências podem atuar juntas na transversalidade, interculturalidade, para produzir uma ciência de qualidade que impacte a sociedade”, explica.
Participaram da programação, pesquisadores da Finlândia, Suécia e Noruega, além de representantes da Academia da Finlândia (Research Council of Finland), além de pesquisadores brasileiros, além representantes de agências nacionais de fomento à pesquisa do Brasil.
Durante o primeiro dia de evento, o público assistiu as palestras: “O sistema de conhecimento indígena frente aos desafios de desequilíbrio do mundo terrestre”, ministrada pelo Dr. João Paulo Lima Barreto, pesquisador do Centro de Medicina Indígena Bahserikowi e da Universidade Federal do Amazonas (Ufam); e “Indigenização da academia e das discussões de sustentabilidade”, que será ministrada pela Dra. Hanna Guttorm, da Universidade de Helsinque.

Após as apresentações, os grupos de trabalhos participaram de reuniões fechadas para discutir pesquisa e inovação para a conservação da biodiversidade, mitigação e adaptação às mudanças climáticas, transformações sociais, bem-estar e desenvolvimento econômico na Amazônia. Durante os dois dias de atividade, os participantes se dividiram em grupos de trabalho para discutir a crise climática e a biodiversidade, o impacto dos resultados de pesquisas nas políticas públicas e negócios sustentáveis.
Além dos grupos de trabalho, os representantes das agências de fomento à Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) também debateram sobre estratégias e boas práticas para aumentar o impacto dos resultados da pesquisa nas políticas públicas e nos negócios sustentáveis.
ILMD / Fiocruz Amazônia, por Eduardo Gomes
Fotos: Eduardo Gomes