COLEÇÃO BIOLÓGICA DO INSTITUTO LEÔNIDAS E MARIA DEANE – CBILMD
1.455 amostras entre fungos filamentosos.
1.455 amostras entre fungos filamentosos.
O Brasil destaca-se por ser detentor da maior biodiversidade do planeta, e parte dela encontra-se na Região Amazônica. Essa variabilidade genética pode ganhar ainda mais valor quando devidamente organizada, classificada, documentada e disponível para acesso, sempre que houver demanda, seja para pesquisa ou para aplicações tecnológicas.
Atento a isso, em 2001, o então Escritório Técnico da Fiocruz na Amazônia, hoje, Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia), insere na sua política institucional a Coleção Biológica, como um eixo agregador de suas pesquisas.
As coleções biológicas são recursos estratégicos, de segurança nacional, que podem fazer parte da infraestrutura de inovação do País.
As informações contidas nessas coleções são recursos-chave para que o País possa utilizá-las no estabelecimento de estratégias rápidas e eficientes para o desenvolvimento científico e tecnológico.
A Coleção Biológica conta com 1.455 amostras entre fungos filamentosos, leveduras e bactérias, identificados, conservados (sob óleo mineral e bloco de ágar em água destilada e meio liquido TBS-Glicerol 20%, ágar sólido estok). As culturas de fungos filamentosos estão parcialmente caracterizadas quanto à produção de antibiose e enzimas de interesse industrial. Os gêneros de fungo de maior ocorrência são Penicillium, Aspergillus e Trichoderma.
Foram isolados dos mais diversos substratos da região Amazônica. As bacterianas são provenientes de amostras clínicas (orofaringe e fezes humanas), meio ambiente (água dos rios, igarapés e vegetais e da microbiota bucal de animais).
As principais bactérias são: Salmonella spp, Eschericha coli, Shigella spp e Neiseria meningitidis. Já foram iniciados os procedimento para liofilização de todo o acervo da CBILMD. O acervo é de relevante importância uma vez que é composto por linhagens microbianas isoladas de diferentes substratos da Amazônia brasileira, região ainda pouco explorada quanto à sua riqueza microbiana.