Fiocruz Amazônia participa de diálogo estratégico para a bioeconomia durante Expo Amazônia Bio&Tic 2024
A incubadora de soluções em saúde (FIOBiz), do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/ Fiocruz Amazônia) participou no dia 6/11, no Studio 5 Centro de Convenções, da programação do “Pitch Reverso para a Bioeconomia da Amazônia”, evento organizado pelo Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBio), idealizado pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), e coordenado pelo Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (IDESAM).
O encontro visa oportunizar a interação de startups com os principais stakeholders de setores comerciais estratégicos da Bioeconomia. A atividade também apresentou as demandas e os critérios para a aquisição de novos produtos/serviços, bem como as potencialidades e a enquadrabilidade de seus negócios para o acesso ao mercado.
O analista de gestão em saúde do ILMD / Fiocruz Amazônia, Carlos Henrique Carvalho, explicou a finalidade do Pitch Reverso. “A ideia é colocar os atores para falarem o que esperam dos empreendedores. Então, hoje temos aqui empresas, setor público, comissão de licitação, falando o que eles procuram quando vão contratar um microempreendedor da bioeconomia ou relacionado a tecnologia. Nós iremos falar também sobre quais são os requisitos, e sobre o que a indústria espera, quando você vai se relacionar com eles, o que há de oportunidades e como podemos vencer essas barreiras”, destaca.
O pitch reverso é o momento em que as empresas mostram suas estratégias e, apresentam seus desafios de inovação, buscando oportunidades de conexão com startups e demais empresas. Geralmente a fala é cronometrada e curta (entre cinco e dez minutos) e, na maioria das vezes, seguida de perguntas e respostas. Após as apresentações, os palestrantes ficaram disponíveis, para conversar com o público, em uma espécie de “sala de negócios”.
EXPO AMAZÔNIA BIO&TIC 2024
O evento contou com palestras, divididas entre as trilhas de bioeconomia, empreendedorismo e tecnologia da informação e comunicação (TIC), além de feira de artesanato e produtos da sociobioeconomia, apresentação de startups, roda de geração de negócios, entre outros. Durante a programação, o ILMD Fiocruz Amazônia também esteve participando de outras atividades.
“Estamos participando de mais uma edição da Expo Amazônia Bio&Tic, esse que é um evento que já entrou no calendário da cidade e que trata sobre bionegócios e tecnologia na região amazônica. Estamos tendo a oportunidade de participar de três painéis. O primeiro foi sobre investimentos em startups de bioeconomia e tecnologia. Estivemos em uma roda de conversa com 27 startups, 27 modelos de negócios diferentes, que foram avaliados. Ontem também podemos participar de um painel explicando sobre fundo patrimonial, como uma ferramenta de investimento em capitalização de negócios da bioeconomia”, relata Carlos Carvalho.
Segundo explica Carvalho, o fundo patrimonial é um conceito novo, que está sendo discutido na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e que se inspira no modelo de financiamento das pesquisas de universidades americanas. Essa modalidade de fundo já está estruturada e em funcionamento, no programa FIEAM 2030, uma iniciativa da Federação das Indústrias do Amazonas, com quem a Fiocruz possui cooperação técnica, com um fundo patrimonial já estruturado e à disposição para auxiliar os empreendimentos da região.
A ExpoAmazônia Bio&TIC não apenas destaca a importância da Bioeconomia e TIC para a Amazônia e o Brasil, mas também facilita a troca de conhecimentos entre os ecossistemas mais ativos do país, impulsionando a inovação e contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico nacional. A realização do evento é da Associação do Polo Digital de Manaus (APDM), Fundação Amazonas Sustentável (FAS), Governo do Amazonas e Fundação Rede Amazônica (FRAM).