Empossada primeira diretoria da Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz Amazônia

A Associação dos Pós-Graduandos – APG Fiocruz Amazônia, que reúne pós-graduandos matriculados nos cursos de especialização lato sensu, mestrado e doutorado das unidades da Fiocruz na Amazônia Legal, empossou nesta quarta-feira, 20/04, os integrantes da primeira diretoria da entidade, em solenidade ocorrida na sede do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia).

Integram a diretoria Victor Aquino como Coordenador Geral, Eric Marialva como Vice Coordenador Geral, Luiz Henrique Feitoza como Secretário Geral, Anny Beatriz Antony como Coordenadora de Articulação política e assistência ao pós graduando, Alessandra Silva como Coordenadora de ensino, educação e eventos, e João Carlos de Oliveira como coordenador de comunicação e divulgação. Os suplentes da diretoria são, Cláudia Crainey, Elen Martins, Izi Caterini Martinelli, Lucas Rosendo e Rafael Miranda. A APG conta ainda com um Conselho Consultivo formado por Cícera Lisboa, Gleica Alves, Patrícia Moura, Tatiana Pires e Uziel Suwa.

Presente à posse, a diretora do ILMD, Adele Benzaken, saudou os novos dirigentes e destacou a importância e a representatividade das APGs para o sistema Fiocruz, lembrando ser este um desejo antigo da comunidade estudantil da instituição que agora se torna realidade, com total apoio da gestão do ILMD. “Em outras oportunidades, houve tentativas de criação da associação mas agora fico feliz em ver que o processo foi concluído, nascido de um sentimento de parceria latente antes mesmo do 8º Congresso Interno da Fiocruz, em dezembro passado”, afirmou.

De acordo com o coordenador geral da APG Fiocruz Amazônia, Victor da Silva Aquino, que é doutorando do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública na Amazônia, e foi eleito para um mandato de um ano, a APG Fiocruz Amazônia é uma importante instância de representatividade estudantil e surge com a finalidade de se tornar uma referência de apoio aos pós-graduandos. “A APG tem papel fundamental no processo de fortalecimento da formação integral estudantil, principalmente no que diz respeito à participação nas decisões que influenciam essa formação. Os pós-graduandos hoje são ouvidos mas precisam consolidar seus assentos permanentes em instâncias importantes como CTE (Câmara Técnica de Ensino ) e CPG (Comissão de Pos-Graduação). Queremos ter no mínimo poder de voz nessas instâncias, o ideal é termos voz e voto”, afirmou.

A criação da APG Fiocruz Amazônia foi homologada em assembleia geral dos pós-graduandos no último dia 31 de março, com a aprovação do estatuto da entidade e a realização da eleição da primeira diretoria. “No estatuto, foram estabelecidas as diretrizes de funcionamento e objetivos da entidade que tem como finalidade defender os interesses político-acadêmicos dos pós-graduandos, promover eventos científico-acadêmicos, defender condições financeiras, educacionais, de trabalho e pesquisa condignas para a Pós-Graduação etc”, explica Victor. Segundo o coordenador, a entidade representa hoje os interesses de mais de 200 pós-graduandos da Fiocruz no Amazonas e em Rondônia, os únicos Estados da Amazônia Legal a contarem com unidades da Fiocruz.

O coordenador geral lembra que o processo de implantação das APGs vem ocorrendo de forma gradativa desde 2012, com a criação da APG Fiocruz Rio de Janeiro, que possui a maior quantidade de unidades da Fiocruz reunidas. “O que me motivou a participar desse processo e criar em Manaus a APG Fiocruz Amazônia foi o 8º Congresso Interno da Fiocruz, em dezembro de 2021, no Rio, onde conseguimos aprovar a Política de Apoio Estudantil da instituição, que traz as diretrizes e ordenamentos internos da FIOCRUZ com vistas ao fortalecimento do processo de formação e representação dos estudantes e pós-graduandos”.