Alunos do Programa de Iniciação Científica iniciam suas atividades na Fiocruz Amazônia
“Aproveitar a oportunidade” foi a expressão mais usada durante evento virtual de Acolhida aos novos alunos do Programa de Iniciação Científica (PIC) 2021-2022, do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia. A atividade aconteceu ontem, 31/8, pela Plataforma Zoom e dela participaram pesquisadores, estudantes e técnicos do Instituto.
São 43 alunos de graduação que foram selecionados para fazer iniciação científica na Fiocruz Amazônia, e o encontro foi “o primeiro passo em toda a formação complementar que o PIC se propõe a fazer para os alunos”, disse Priscila Aquino, coordenadora do Programa.
Para a diretora do ILMD/Fiocruz Amazônia, Adele Benzaken, o objetivo maior dos pesquisadores, professores e corpo técnico da Fiocruz “é tentar empolgar e guiar os alunos de iniciação científica na carreira acadêmica. Nós almejamos que daqui a alguns anos vocês estejam na pós-graduação, cursando mestrado e doutorado oferecidos por esta Instituição. Essa é a única forma que temos para fazer crescer a saúde no estado do Amazonas, formando pessoas para que futuros doutores possam contribuir para a saúde pública”, declarou.
O vice-diretor de Pesquisa e Inovação do ILMD/Fiocruz Amazônia, Felipe Naveca, destacou a importância da iniciação científica para os que pretendem seguir nos cursos de pós-graduação. “É notório ver em bancas de seleção que os candidatos que fizeram iniciação científica têm um ganho na carreira acadêmica. Então, aproveitem a oportunidade, pois vocês estão numa instituição de excelência em saúde no país”, comentou.
Rosana Parente, vice-diretora de Ensino, Informação e Comunicação do ILMD/Fiocruz Amazônia, falou da expectativa e esperança que vem com a entrada da nova turma de iniciação científica, “Esperamos que vocês explorem todas as possibilidades que o Ensino e a Pesquisa na Fiocruz oferecem, que vocês se envolvam nas atividades, apesar de ainda não estarem presencialmente. Nós temos o Centro de Estudos, com palestras que acontecem às sextas-feiras e os cursos de pós-graduação. Que vocês façam um bom trabalho!”.
Durante o evento foram apresentadas informações sobre o PIC aos alunos, as recomendações da Comissão Interna de Biossegurança do Instituto (CIBio/ILMD), feita por Lisiane Reis; sobre o trabalho de campo, especialmente diante do contexto de pandemia, apresentado pelo pesquisador Fernando Herkrath, além de uma conversa com os egressos da iniciação científica, Heliana Belchior, Cláudia Crainey e Diogo de Castro.
A NOVA TURMA DO PIC
As expectativas da nova turma também são grandes. Karen Ferreira, aluna de Farmácia, que vai atuar na Fiocruz Amazônia no projeto Persistência de esporozoítos de Plasmodium vivax na hemocele de Anopheles aquasalis, orientado pela pesquisadora Claudia Maria Rios Velásquez, disse que pretende adquirir conhecimento e desenvolver-se na área da pesquisa. “Quero aprofundar-me em assuntos relacionados ao meu curso e, claro, contribuir com a instituição, com meu compromisso e dedicação”.
Já Edson Santos, estudante de Licenciatura em Ciências Biológicas, vai trabalhar no projeto Diversidade de mosquitos vetores em microhabitats artificiais em uma agrovila na Amazônia brasileira, ele espera “ter experiência na área de parasitologia, aprender práticas de campo (caso ocorra o retorno das atividades presenciais dos bolsistas) e aprender mais sobre doenças tropicais, para agregar conhecimento e enriquecer seu o currículo Lattes”.
Para Isabela de Farias, do curso de Ciências Biológicas, seu objetivo é “obter mais experiência no ramo dos laboratórios e encontrar no que eu quero trabalhar futuramente”. Seu projeto de iniciação científica é Modificação de quercetina por Guignardia sp. e obtenção de compostos bioativos.
A coordenadora do PIC-ILMD destacou a importância da Acolhida para os alunos, especialmente porque ele propiciou à nova turma “um panorama das possibilidades a serem alcançadas a partir da iniciação científica, que é um momento único que eles têm para complementar a formação acadêmica e introduzir o pensar científico. O PIC também oferece cursos que vão auxiliar os estudantes no desenvolvimento de seus projetos”, comentou.
O PIC-ILMD/Fiocruz Amazônia é apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Sobre a iniciação científica no ILMD/Fiocruz Amazônia, CLIQUE.