Palestra sobre os direitos da mulher marca o 8 de março na Fiocruz Amazônia

Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, o Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia), promoveu nesta sexta-feira, 8/3, no Salão Canoas, na sede da instituição, no bairro Adrianópolis, Zona Centro-Sul, uma palestra com a juíza da 8ª Vara Criminal de Manaus, Patrícia Macedo de Campos, sobre o tema “Direitos da mulher: abordando assédios moral e sexual e Lei Maria da Penha”. O objetivo foi o de trazer à tona a discussão sobre a temática, aparentemente atípica para a realidade de uma instituição de pesquisa, porém com peso e relevância tendo em vista que a comunidade ILMD/Fiocruz Amazônia é formada, em sua maioria, por mulheres.

“Nunca é demais falar sobre os direitos da mulher, de como se reportar em um caso de violência ou assédio, onde buscar ajuda, que tipo de segurança o serviço público pode oferecer a essa vítima. Pode parecer que em um ambiente como o ILMD, não precisemos falar disso, mas não há ambiente em que esse tema não deva ser abordado. Porque sabemos que não tem classe social, nem instrução escolar que vá impedir situações como essa. São informações válidas para serem disseminadas, e também por serem as mulheres o público majoritário aqui na instituição”, observou a diretora da Fiocruz Amazônia, Stefanie Lopes.

Os principais aspectos da lei nº 11.340/2006, popularmente conhecida como Lei Maria da Penha, e os comportamentos que caracterizam os assédios moral e sexual, em um ambiente de trabalho, ou mesmo doméstico, foram comentados pela juíza Patrícia Macedo de Campos, que também respondeu alguns questionamentos das participantes.

“Falar sobre os direitos da mulher sempre é uma pauta relevante, ainda mais no dia 8 de março, o Dia Internacional da Mulher, e em um ambiente onde boa parte dos servidores, pesquisadores e alunos são mulheres. Saber como proceder, onde buscar ajuda diante de situações que envolvem assédio moral ou assédio sexual, é importante para a mulher, para que ela tenha consciência de tais práticas ilícitas, e esteja consciente sobre os seus direitos para que possa se defender”, pontuou a magistrada.

ILMD/Fiocruz Amazônia, por Síntia Maciel

Fotos: Eduardo Gomes