Delegação da Fiocruz Amazônia participa do IX Congresso Interno da Fiocruz

A delegação do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/ Fiocruz Amazônia) está presente no IX Congresso Interno da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), órgão máximo de representação da Fundação, convocado a cada quatro anos pelo presidente eleito pelos servidores.

A plenária de abertura do IX Congresso Interno ocorreu na última quarta-feira, (8/12). As atividades presenciais aconteceram no Campus Manguinhos até hoje (10/12) e encerram o processo de discussão de um documento guia para a gestão, que explicita o compromisso institucional com a sociedade.

Compuseram a mesa de abertura a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade; o vice-presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional, Mario Moreira; a presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc-SN), Mychelle Alves; e o presidente do Conselho Nacional de Saúde, Fernando Pigatto. A plenária foi transmitida em tempo real com o canal da VideoSaúde no YouTube, com tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

“Nosso congresso tem por tema Desenvolvimento Sustentável com equidade, saúde e democracia: a Fiocruz e os desafios para o SUS e a saúde global. Esse título já encerra uma grande tese: a nossa missão de fortalecer o SUS com o conjunto das nossas ações; nossa missão de atuarmos como uma instituição estratégica do Estado, a serviço e a favor do desenvolvimento sustentável, da equidade e da democracia. E nosso papel no cenário internacional também se vale e se orienta por esses mesmos princípios”, afirmou a presidente Nísia Trindade Lima.

Mario Moreira, afirmou estar emocionado por participar do primeiro evento presencial da Fiocruz desde o início da pandemia e ressaltou a satisfação de integrar a Comissão Organizadora. “Não me refiro simplesmente à infraestrutura que tivemos que montar para abrigar tanta gente nessas condições de segurança, mas sobretudo ao processo de construção dessa plenária, que se deu pela realização de excelentes seminários e confecção de um documento base, que vai nos orientar nas discussões desses três dias”, avaliou.

“Esse documento recebeu cerca de mil contribuições. Pela avaliação da Comissão Organizadora e da Relatoria, traz para a gente um sentimento de confluência de ideias, de consensos a respeito do que a Fiocruz precisa fazer nos próximos anos”, destacou Mario.

“A instituição, desde a origem desse congresso, na gestão do grande Sérgio Arouca, sempre primou por não só fortalecer, mas incentivar o debate político e institucional tão importante para todos nós. É o que faremos nesse congresso, com o compromisso de pensarmos as grandes questões da nossa instituição”, afirmou a presidente. Ela ressaltou ainda o expressivo número de contribuições ao documento base apresentadas pelas unidades, câmaras técnicas e coletivos da Fundação.

Nísia falou também sobre a importância do fortalecimento da ciência, tecnologia e inovação, “que precisa, neste momento, ser reafirmada em todas as frentes, em todas as dimensões”. A presidente compartilhou a emoção pela realização do evento, presente em todas as falas e no encontro de todas e todos. “Eu quero dizer que isso só foi possível em grande parte pelo trabalho do SUS em todo país, pelo trabalho da ciência e tecnologia e pelo trabalho de cada trabalhadora e cada trabalhador da Fiocruz”.

TRABALHADORES

A presidente da Asfoc-SN afirmou que a Fiocruz é uma instituição construída cotidianamente por servidores, terceirizados, bolsistas, estudantes e usuários dos serviços e produtos da Fundação. “A Fiocruz é a sua história, uma história que tem por marca de nascença pensar o país. Ela é escuta e investigação sobre as mazelas e os desafios de um país real. É também o país desejado e ainda por construir”, afirmou Mychelle Alves.

“Saúde, ciência, tecnologia, sustentabilidade ambiental e políticas de bem-estar e seguridade social se revelam como áreas fundamentais para a garantia de qualidade de vida e um desenvolvimento econômico inclusivo, apesar dos baques sofridos”, complementou. Por fim, a presidente da Asfoc-SN informou que o Sindicato da Fiocruz fará parte do quadro de entidades que integram a gestão 2022/2024 do Conselho Nacional de Saúde (CNS).

DEFESA DO SUS

O presidente do Conselho Nacional de Saúde, Fernando Pigatto frisou que, mesmo diante do cenário atual e das inúmeras mortes evitáveis durante a pandemia, é importante pensar que o trabalho feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS) foi fundamental para a saúde pública do país. “Foi em nome da vida e da democracia que o nosso SUS fez o que fez pela população brasileira”, afirmou. “Continuamos confiantes e com segurança de que são as vacinas que ajudam a salvar vidas”, disse.

A diretora do ILMD/Fiocruz Amazônia, Adele Benzaken, destacou a importância da representatividade das unidades no processo de construção participativa do futuro da fiocruz. Na oportunidade, Adele agradeceu ainda ao presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS) pelas palavras proferidas em referência ao ILMD/ Fiocruz Amazônia e sua gestão.

“Os debates destacaram a construção coletiva e, principalmente uma visão otimista em relação ao futuro da Fiocruz. Agradecemos as palavras carinhosas que foram proferidas pelo presidente do Conselho Nacional de Saúde que citou o ILMD e sua nova gestão, agradecendo a acolhida que tiveram durante a realização da última reunião do CNS, em Manaus”, disse.

Ascom ILMD/ Fiocruz Amazônia, por Eduardo Gomes
Com informações de: Erika Farias e Leonardo Azevedo | Coordenação de Comunicação Social da Fiocruz (CCS)