Live vai abordar Hanseníase em tempos de pandemia

O Mestrado Profissional em Saúde da Família (ProfSaúde), em parceria com o Laboratório Território, Ambiente, Saúde e Sustentabilidade (LTASS) do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/ Fiocruz Amazônia), promove no dia 8/2, às 14h (horário/Brasília), uma live com a temática “Hanseníase: identificar, tratar e curar em tempos de pandemia COVID-19 no Brasil”. A atividade será transmitida via plataforma Zoom, através do link: https://zoom.us/j/93252804267 , utilizando o ID da reunião: 932 5280 4267.

Participam da live, Marcos Túlio Raposo, membro do InfoHansen e docente do Curso de Fisioterapia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Universidade Federal da Bahia; Luana Massoti de Farias, psicóloga do Hospital Santa Marcelina de Rondônia, referência Estadual em Hanseniase; Adriana da Silva dos Reis, enfermeira, supervisora de campo do Programa PEP ++ (profilaxia pós exposição) pela NHR – Brasil, no município de Sobral (CE); Danielle Christine Moura dos Santos, da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças da Universidade de Pernambuco; Luana Nascimento, nutricionista, residente em Saúde Coletiva e Gerente de Vigilância da Doenças Negligenciadas e Infecções Sexualmente Transmissíveis da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco e, Artur Custódio Moreira de Sousa, Coordenador do MORHAN Nacional, Conselheiro Nacional de Saúde, e coordenador da comissão intersetorial de vigilância em saúde.

Para se inscrever e receber o certificado, acesse: https://forms.gle/tfzx7JyAu9dhtYXX7

O diálogo será mediado por Jessíca Reco Cruz, enfermeira da Secretaria Municipal de Saúde de Cacoal-RO, mestranda do PROFSAUDE/Fiocruz Amazônia. A iniciativa conta com o apoio do Núcleo Amazonas do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde da ILMD/Fiocruz Amazônia e do InfoHansen.

A ação visa dialogar com trabalhadores, docentes, discentes, pesquisadores e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) da Amazônia e do país, no intuito de mobilizar esforços para o controle da Hanseníase, em tempos de pandemia da COVID-19. Em 2016, o Ministério da Saúde oficializou o mês de janeiro e consolidou a cor roxa para campanhas educativas sobre a doença.

Para o pesquisador da Fiocruz Amazônia e coordenador geral da atividade, Marcilio Medeiros, a necessidade de diálogo sobre tratamento precoce da doença, ganha ainda mais força diante do atual cenário de pandêmico. “Sabemos do atual redirecionamento da estrutura da Atenção Primaria à Saúde às necessidades de enfrentamento a Covid-19, estão impactando o programa de controle das doenças crônicas, seja em virtude do desabastecimento dos medicamentos necessários para o tratamento ao paciente com hanseníase, seja em decorrência dos adiamentos de consultas, cirurgias e a interrupção dos grupos de autocuidado. Diante deste cenário, há necessidade de reforçamos e mobilizarmos esforços, em especial no mês de janeiro, dedicado à conscientização e à prevenção e tratamento precoce da hanseníase, para dialogamos, refletirmos e conhecermos a atual situação do programa nos estados brasileiros”, explicou.

JANEIRO ROXO

A campanha de 2021 tem como slogan: A hanseníase é negligenciada, mas a saúde não! O Brasil é o segundo país com maior número de casos de hanseníase, perdendo apenas para a Índia. Por ano são notificados cerca de 30 mil novos casos da doença. De acordo com a Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM), a partir de dados do Ministério da Saúde, a doença é mais frequente nas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte, que respondem por quase 85% dos casos do país.

A hanseníase é uma doença que tem cura se o tratamento for seguido à risca. O Sistema Único de Saúde (SUS) é quem oferece o tratamento, que quanto mais rápido for iniciado contribui para que a doença deixe de ser transmissível. Após o início do tratamento é de extrema importância tomar os medicamentos. Para dar início ao tratamento, basta procurar um posto de saúde ou uma equipe de saúde da família.

Ascom ILMD/ Fiocruz Amazônia, por Eduardo Gomes
Imagem: Mackesy Pinheiro