Reunião Anual de Iniciação Científica da Fiocruz Amazônia começa com reflexões sobre o conhecimento científico
“2045, o ano em que o homem se tornou imortal”. Este foi o título da palestra ministrada hoje (6/6) pelo professor emérito do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Gilberto Barbosa Domont, na abertura da 15ª Reunião Anual de Iniciação Científica (Raic), do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia).
O evento, que acontece até a sexta-feira (8/8), no Salão Canoas, à rua Teresina, 476, Adrianópolis, Zona Centro-Sul de Manaus, contou em sua abertura com a participação de bolsistas do Programa de Iniciação Científica e Tecnológica (PIC-ILMD/Fiocruz Amazônia), professores, pesquisadores, representantes de instituições de ensino e pesquisa, estudantes e público em geral.
A mesa de abertura da 15ª Raic-Fiocruz Amazônia foi composta por Suelânia Figueiredo (coordenadora de Pesquisa do Centro Universitário Fametro), por Jamal Chaar (diretor do Departamento de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal do Amazonas – Propesp/Ufam), Kátia Torres (diretora de Ensino e Pesquisa da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas – FCecon), Marcus Guerra (diretor-presidente da Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado – FMT-HVD), Stefanie Lopes (coordenadora do PIC-ILMD/Fiocruz Amazônia), e Sérgio Luz (diretor do ILMD/Fiocruz Amazônia).
Sérgio Luz falou da importância da iniciação científica para os estudantes de graduação, e do quanto o Estado ganha com o investimento em bolsas para jovens pesquisadores. “Temos vivido várias situações adversas no País, mas continuamos a fazer pesquisa, acima de tudo”, destacou ao agradecer o apoio à iniciação científica recebido das instituições de fomento à pesquisa e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), em especial.
ENTREVISTA COM GILBERTO DOMONT
Com 83 anos e um projeto de pesquisa para 10 anos, o professor Gilberto Barbosa Domont provocou o público com o tema inquietante da sua palestra “2045, o ano em que o homem se tornou imortal”. Entre reflexões sobre a ciência, ele estimulou o público ao pensamento crítico sobre o fazer ciência.
Confira abaixo a entrevista que Gilberto Domont concedeu à Assessoria de Comunicação (Ascom/Fiocruz Amazônia).
Ascom: “2045, o ano em que o homem se tornou imortal”. Por que o uso do verbo no passado, no título da palestra?
[huge_it_video_player id=”24″]
Ascom: Ainda pequenas, as crianças são muito curiosas e passam pela “fase dos porquês”, com o tempo, passam a perguntar menos. Em que a falta de interesse em perguntar pode afetar o conhecimento?
[huge_it_video_player id=”25″]
Ascom: Por que é tão difícil formular boas perguntas de pesquisa?
[huge_it_video_player id=”26″]
Ascom: Que sugestões e orientações você pode dar a alguém que esteja ingressando na pesquisa?
[huge_it_video_player id=”27″]
SOBRE A RAIC
A Raic é um evento que acontece anualmente em todas as unidades da Fiocruz. Durante a Raic, os bolsistas do PIC-ILMD/Fiocruz Amazônia apresentam os resultados dos projetos desenvolvidos no período de vigência do Programa, por meio da exposição e discussão de seus trabalhos, para avaliação dos projetos e intercâmbio de experiências entre estudantes, pesquisadores e demais profissionais. Essa experiência reforça a importância da iniciação científica na construção do conhecimento e incentiva os jovens pesquisadores a prosseguirem nas carreiras acadêmicas.
Acesse aqui a programação da 15ª Raic, da Fiocruz Amazônia.