Fiocruz é destaque na Reunião Anual da Rede de Laboratórios de Diagnóstico de Arbovírus (RELDA), da OPAS
A Fundação Oswaldo Cruz teve a sua atuação destacada durante a reunião da Rede de Laboratórios de Diagnóstico de Arbovírus da Organização Pan-americana de Saúde (RELDA-OPAS), que aconteceu entre os dias 22 e 24/07, na cidade do Panamá, no Panamá. Em seu pronunciamento, o assessor regional da OPAS para Doenças Virais Emergentes, Jairo Méndez Rico, ressaltou a contribuição da Fiocruz, em especial do Núcleo de Vigilância de Vírus Emergentes, Reemergentes ou Negligenciados (ViVER), da Fiocruz Amazônia, no ensaio diagnóstico para detecção dos virus causadores das febres Oropouche e Mayaro (OROV e MAYV), no treinamento realizado para equipes técnicas de laboratórios de sete países da América Latina e Caribe, e no treinamento e geração dados genéticos no surto de WEEV (vírus da Encefalite Equina do Oeste), no Uruguai, todos no ano passado.
Na quarta-feira, 23/07, o virologista Felipe Naveca, pesquisador da Fiocruz e coordenador do Núcleo ViVER, apresentou palestra sobre a vigilância genômica do Oropouche e os novos desafios a serem vencidos. A RELDA é uma rede da OPAS que abrange laboratórios e centros colaboradores nas Américas, com o objetivo de fortalecer a vigilância das arboviroses. O foco principal é padronizar protocolos de diagnóstico e compartilhar conhecimentos entre os países membros da rede. A RELDA é fundamental para a vigilância epidemiológica e o controle de doenças transmitidas por vetores, como a dengue, zika e chikungunya. Ao padronizar o diagnóstico, como a RELDA apoiou com o uso do protocolo para Mayaro e Oropouche desenvolvido pelo ILMD, a rede permite que os países identifiquem rapidamente surtos e implementem medidas de controle eficazes, ajudando a proteger a saúde pública nas Américas.
ILMD/Fiocruz Amazônia, Por Júlio Pedrosa
Fotos: Divulgação / Fiocruz Amazônia