REPOSITÓRIO DE PERCEPÇÕES
ILMD – FIOCRUZ AMAZÔNIA
ILMD – FIOCRUZ AMAZÔNIA
Uma doença emergente viral surgiu no final de 2019 na China e se expandiu rapidamente por todo o mundo, causando elevada morbidade e mortalidade. Causada por um corona vírus denominado de SARS-CoV-2, a chamada COVID-19 é uma doença infecciosa altamente contagiosa por contato com mucosas e pela inalação de aerossóis.
Em 2020 o Covid-19 já é considerada a maior pandemia do século XXI, deixando um rastro de mortes que já somam quase 5 milhões de casos com mais de 320 mil mortes e, embora algumas nações tenham conseguido reverter suas curvas epidêmicas, em vários países o Covid-19 ainda se encontra em seus estágios iniciais, dentre eles o Brasil, país que já soma cerca de 300 mil casos da doença e cerca de vinte mil mortes.
A Covid-19, por sua grande facilidade de infecção modificou comportamentos e padrões sociais onde chegou. Na região amazônica, além dos aspectos epidemiológicos da pandemia, resta acompanhar mais de perto os impactos destas transformações junto à ampla sociodiversade da região formada por povos indígenas, ribeirinhos, quilombolas e outros grupos populacionais que estabeleceram padrões de habitação específicos em meio à floresta, bem como a emergência de “cidades na selva”, metrópoles como Belém e Manaus, caracterizadas por problemas de infraestrutura como a falta de saneamento básico, violência e invasões de terras e disputas fundiárias.
É importante que se tenha registro de como estão se dando as respostas destas populações em variados contextos sociais e ambientais à pandemia. Por isso este projeto propõe a criação de um repositório de artigos que venham a contribuir para acompanhar e monitorar localmente esta experiência global.
Contribuir com o registro e observação da pandemia de Covid-19, explorando os aspectos sociológicos, antropológicos e históricos no contexto amazônico.
Este “banco” de percepções ficará disponível para os usos que o público que acessa o site do ILMD quiser dar a ele: desde referência para trabalhos científicos até como fonte de informação para saber mais sobre como o Covid-19 tem impactado na vida das pessoas e das populações amazônicas.
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