Curso na Fiocruz Amazônia aborda boas práticas na pesquisa científica

A Assessoria de Gestão da Qualidade do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) deu início nesta terça-feira 24/4, ao curso: Implementação de Boas Práticas na Pesquisa Científica, que faz parte do Programa de Capacitação da Coordenação da Qualidade, da Vice-Presidência de Gestão e Desenvolvimento Institucional (CQuali/VPGDI) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O curso acontece em período integral até amanhã 25/4, com aulas ministradas por Saada Lima Chequer Fernandez, Tecnologista em Saúde Pública da Fiocruz com atuação em Sistemas da Qualidade. A ação é voltada aos profissionais do ILMD que participam de atividades de pesquisa, sejam elas experimentais ou não, podendo ser bolsistas, terceirizados, tecnologistas, pesquisadores, especialistas, ou profissionais externos que contribuam em parceria com Fiocruz Amazônia.

Para Fernandez, o curso e demais ações desenvolvidas na Fiocruz Amazônia, relacionadas a gestão da qualidade demostram o nivelamento da Unidade perante as políticas institucionais da Fiocruz. “Todas as Unidades da Fiocruz terão essa programação. O ILMD é a segunda Unidade Regional a qual estamos indo falar sobre qualidade na pesquisa desde 2016, época em que nos tornamos adesos ao manual da OMS. Isso mostra não só o alinhamento do ILMD com a política institucional, mas a vontade da própria Unidade em querer fazer isso acontecer.

GESTÂO DA QUALIDADE

A Coordenação da Qualidade (CQuali), em interlocução com as unidades da Fiocruz, trabalha no aprimoramento das práticas e processos institucionais. Sua atuação é orientada por normas e regulamentos nacionais e internacionais de gestão da qualidade e alinhada às orientações normativas e às políticas governamentais da administração pública federal.

A Política da Qualidade Fiocruz expressa o escopo e as diretrizes do Sistema de Gestão da Qualidade na instituição. O resultado desse trabalho é a consolidação gradual de uma cultura de excelência e integridade, com foco no usuário e na adoção de boas práticas organizacionais, em conformidade com a missão, a visão, os valores e os planos institucionais.

Para Stefanie Lopes, pesquisadora do Laboratório de Diagnóstico e Controle de Doenças Infecciosas na Amazônia (DCDIA/ ILMD), as orientações sobre qualidade na pesquisa auxiliam no desenvolvimento de uma de uma ciência de maior impacto, mais reprodutível e maior controle de qualidade. “A ideia é institucionalizar aquilo que vem sendo feito dentro das minúcias dos pequenos grupos. A gente tenta manter a qualidade da pesquisa fazendo nosso controle interno, mas a ideia é que a instituição nos forneça ferramentas, procedimento operacionais e estrutura para que a gente realize isso de uma maneira mais ampla e sistematizada”, destacou.

ILMD/ Fiocruz Amazônia, por Eduardo Gomes.

Foto: Eduardo Gomes